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Com PF sem Verba, Brasileiros Preferem que Cartórios Passem a Emitir Passaporte

A falta de verba fez com que a fila de pessoas que aguardam a emissão de passaporte no Brasil chegasse a 100 mil, segundo a Polícia Federal. Uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Datafolha apontou que a maioria da população preferiria que este serviço passasse a ser realizado por cartórios.

De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados afirmam que a emissão do documento obrigatório em viagens internacionais poderia ser ofertada pelas unidades notariais e registrais brasileiras. Também estão na lista outros serviços: emissão de documentos de identidade (66%), o registro de empresas (66%) e os benefícios previdenciários junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A pesquisa apontou que 69% dos entrevistados não gostariam que a Prefeitura e órgãos públicos passassem a realizar os serviços dos cartórios, o que acarretaria, segundo os usuários, aumento da burocracia (82%), dificuldade na utilização dos serviços (81%), aumento da corrupção (79%), maiores custos (70%) e maior insegurança jurídica (69%).

Já 71% são contrários a que empresas privadas possam realizar os serviços que são constitucionalmente delegados aos cartórios, administrados por juristas concursados e fiscalizados pelo Poder Judiciário. Segundo os entrevistados, 76% acreditam que os custos aumentariam, 68% que os serviços seriam mais burocráticos, 64% que teriam mais dificuldade em solicitar os serviços, 59% que haveria corrupção e 55% que se sentiriam mais inseguros.

A pesquisa do Instituto Datafolha foi realizada em maio deste ano e ouviu 944 pessoas que confirmaram ter usado serviços dos cartórios, como registro civil, de imóveis e de títulos e documentos, tabelionato de notas e de protesto. As entrevistas foram feitas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. A margem de erro é de três pontos percentuais. Para fazer o estudo, o Datafolha foi contratado pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) e pela Confederação Nacional de Notários e Registradores (CNR).

Fonte: Folha de São Paulo